Palavras ao vento?

Que adianta falar se são poucos os que ouvem?
Dialogar nem sempre surte o efeito esperado, e é necessário ter essa consciência. A vivência e a educação de cada pessoa interferem e em muito no objetivo esperado. 

Então seria desperdício incentivar o questionamento, a análise de ideias? 
Jamais. As grandes ideias partem de pessoas que são como fermento, fazem crescer a massa!

Não é mais fácil ser um medíocre? 
Existem formas e formas de se transmitir uma mensagem. É válido utilizar-se de palavras vulgares, assim como de expressões mais cultas. Você pode utilizar-se de formas convencionais, como adaptá-las, mas o resultado, pode se aproximar do que você espera, mas nunca será 100%, pois pessoas são mundos. Pode-se direcioná-las, mas a qualquer momento elas podem mudar o movimento de suas percepções.

E como saber se meus conceitos estão errados?
Dialogando. Questionando a si mesmo, analisando a realidade local e global, não deixando de lado a sua cultura, mas a educação te mudará até o fim de seus dias. Você pode estar certo em um momento e errado em outro. O debate sempre é válido, sempre acarreta a crescimento. Diálogos nunca serão palavras jogadas ao vento.


Receita para um diálogo

Para que exista um diálogo são necessário alguns ingredientes que, a princípio parecem fáceis de se encontrar separados, mas juntos podem não funcionar como o esperado: locutor e interlocutor.
O locutor, na presença do interlocutor, precisa emitir informações ou posicionamentos e ainda receber as mensagens do segundo, que por sua vez interage com o primeiro, por meio da linguagem verbal e muitas vezes corporal, tomando, assim, parte da conversação.
No entanto, esses ingredientes precisam ter uma reação, caso contrário, talvez estejam estragados, ou simplesmente precisem de um adicional que os estimulem a essa reação. É de suma importância que aconteça uma discussão ou troca de idéias, de preferência com conteúdo denso... quanto mais denso melhor! conteúdos superficiais podem enganar quem provar o diálogo no início, mas em porções seguidas perceber-se-ão que cascas bonitas sem recheio só servem para enfeite.
Pronto. Isso é tudo o que você precisa! Bons diálogos são preparados como bons pratos: com atenção aos detalhes. Quanto mais você pratica, melhores seus diálogos ficarão... é algo viciante e o melhor é que não engorda! 
Apesar do homem moderno preferir gêneros discursivos, assim como pratos congelados para se ganhar tempo, diálogos conotam temas aleatórios, que necessitam de um processo (análise-compartilhamento-audição-reflexão), assim como os pratos refinados e caseiros, que levam certo tempo e dedicação. O que tem mais sabor para você?






Um pouco das sessões :)

O mês de julho foi o mês no qual fizemos as sessões das fotos que iriam ilustrar os diálogos.
Foi um tanto quanto corrido, mas deveras divertido :)
Resolvi compartilhar com vcs, através de algumas fotos de making off, um pouquinho de como foram esses dias, em sua maioria, bastante inusitados e contando com alguns imprevistos, e em muitos deles tivemos que bolar um plano "b" na hora (hausdfhsufhsufhsufhsufhsd). Vou fazer diferente, e ao invés de partir do princípio, vou começar contando um pouco de como foi a ultima sessão. Nós convidamos a fofaaaaaa e linda da Brisa, para ser nossa modelo nessa sessão, pois é um diálogo que tem tudo a ver com ela. E ela gentilmente topou, e mandou muito bem!
Brisa

A foto acima foi tirada um pouquinho antes de ser feita a primeira foto da sessão.

A ultima sessão estava planejada para ser feita num sábado, no calçadão aqui de são josé dos campos, pois tinhamos algumas idéias de fotos para esse diálogo que incluiam um lugar inusitado, com bastante gente, logo, o calçadão seria perfeito. Mas, eis que amanhece nublado, e com uma chuvinha chata :/ Então resolvemos fazer as fotos no domingo, lá no centro mesmo, mas sabiamos que não encontrariamos o mesmo movimento de sábado, então resolvemos apostar a segunda foto no Pq. da cidade. Fizemos uma no centro, e nos encaminhamos para o Pq. da cidade para fazer a segunda.

Detalhes da sessão: Voltando um pouco ao princípio, vale mencionar que a única pessoa que tinha tido uma noite de sono +ou- decente na noite anterior era eu. Num domingo, pós-morte de Amy Winehouse, eis que todas honraram o luto com estilo. Dá uma sacada na cara das garotas:


Esquerda: Natália, Brisa e eu (Jana).

Notem como ninguém está com olheiras e cara de sono (L)
Eu até q tinha dormido bem, mas honrei as olheiras e a cara de ressaca naquela bela manhã de domingo, pra não deixa-las sozinhas nessa. Embora eu tenha sido a unica mocinha que chegou ao local pontualmente (L) hahahahahahaha...
Ques fofas a gente quase no meio do transito.
(clique na foto pra visualizar maior)
Foto tirada após ter sido feita a primeira foto que ilustraria o diálogo no qual estávamos trabalhando no dia.

Bom, saindo de lá fomos para o Pq. da cidade. Não esperávamos encontrar grande movimento por lá, por acharmos ser apenas um domingo típico e meio nublado no Pq da cidade.
Chegando na porta, um tio já nos ofereceu um "esquenta" (bebidas) e já achamos estranho. Entrando lá, notamos que tinha um palco, e estava começando a rolar uma baladinha. Cagaço. Seria perfeito para a foto que tínhamos planejado, e nem sabíamos. Naquele dia ia rolar o Parktronic, e a gente nem se ligou.

chegando no Pq. da cidade. Brisa e Natália


foto tirada durante a sessão. Brisa

Ai a gente resolveu brincar um pouquinho com a camera, tirando fotos totalmente despretenciosas antes de começar com as fotos q entrariam para o projeto. As do azulejo azul são no Pq. da cidade mesmo.

Nata.


Brisa


Brisa e eu (Jana)

Brisa e Natália.


Entramos na "baladinha", fizemos filmagens, várias fotos inusitadas, do tipo que todo mundo para para olhar pq ninguém esta entendendo do que se trata...usdfhusduhfsudhfsdhf...
Enfim, fizemos jus a fama de loucas.

Terminadas as fotos, é claro que as tias do techtronic não poderiam deixar de cair na super baladinha matinal.
Sem amarras, e como se ninguém estivesse observando, fizemos jus ao diálogo no qual tínhamos trabalhado no dia e nos jogamos.... hauhasudhfsdhuashudfhudssduhf...


Natália e Brisa


Eu, Natália e uma garota corajosa que pediu pra ficar perto da gente.. hahahaha


Beba água na balada.. hahahaha. Brisa


Todo o making off vocês poderão conferir melhor no "Diário de bordo", com os vídeos. Bom, por enquanto é isso. Essa postagem foi pra deixar vocês um pouco a par dos nossos dias divertidos de sessões :) Em breve farei sobre os outros dias.
E não deixem de dar uma sacada nos vídeos do Diário de bordo, que serão puro mico D: haahahahahaha..
;**

Instrumentos de trabalho

Um bom equipamento ajuda, mas nada substitui o olhar crítico e muita criatividade!
Já que muitas pessoas tem perguntado qual equipamento utilizamos para fazer as fotos e vídeos, cá estou estou para surpreendê-los!


Para as fotos, utilizamos uma Cannon XSI, lentes de 50mm 1.8 e 18-55 , conhecida como "lente do kit". Já os vídeos foram feitos com uma Nikon L110 ( a semi-profissional, coolpix). As edições, por sua vez, photoshop (cs2 e cs5) e filtros do photoscape (mas as fotos vocês só verão na exposição, as que divulgaremos aqui não entrarão!). Para os vídeos, só o básico do básico do After Effects.


As técnicas para diminuir sombras, e manipular a luz, foram feitas com instrumentos 'criados' por nós. Não houve tratamento de pele nas edições. Nós mesmas nos maquiamos e cuidamos do figurinismo... mas isso é assunto para outro papo!


Quero lembrar, que, essa, é apenas a primeira etapa desse projeto. Há toda uma movimentação por trás dessa exposição. E ainda haverão as atividades complementares relativas aos diálogos. Na próxima semana começo a contar o que acontecerá!


Hoje a conversa foi mais técnica, mas logo menos dialogaremos sobre outras coisas essenciais! Um beijo, até mais.





montando o equipamento: jana, brisa e nata

Nos conhecendo..

Oi! Eu sou a Janaina Fujisawa, mas podem me chamar de Jana :)

Eu tenho 25 anos, trabalho com Adm. mas tenho como hobby e grande amor a fotografia. É através dela que eu procuro me expressar um pouco, principalmente através da manipulação das mesmas.

Eu sou uma pessoa entediada e muito sensível em relação a nossa realidade. Costumo viver num mundo paralelo, e a fotografia e manipulação de imagem me ajudam a me expressar de alguma forma. E foi justamente isso que me trouxe até o projeto.

A Nata já acompanhava minhas “viagens” a um tempo, e conhecendo-as, me convidou para retratar o projeto Diálogos.

Minha participação no projeto consiste em retratar diferentes visões, que acabam se encontrando em algum momento, através de fotografias.

Sei que cada um irá interpretar, tanto as fotografias quanto os diálogos, de uma forma, mas procurei deixar o mais claro possível qual era o meu sentimento em relação as situações, e dos personagens, é claro. Foi um trabalho feito em um tempo relativamente curto e sem grandes equipamentos, mas o que vale nele, realmente, são os sentimentos e mensagens que ficam.

O trabalho está sendo feito com muita dedicação e sentimento, e se alguém pensar a respeito, identificar-se, ou gostar de alguma forma, já será uma grande realização a todos os envolvidos.

Para entender melhor o projeto, vocês podem ler aqui, ó : O Projeto

Espero que vocês leiam os diálogos, apreciem e conversem a respeito. Sempre!

Onde me encontrar? >>> Flickr Tumblr




Dias árduos de trabalho

No decorrer dessa primeira etapa do projeto, Janaína (ruiva do banheiro abaixo, que ainda se apresentará a vocês) e eu tivemos dias árduos de trabalho para discutir os diálogos, escolher os que trabalharíamos e ainda planejar as sessões fotográficas. Foram momentos muito difíceis e de puro stress.  




Vamos nos conhecer?

Olá, aqui quem vos escreve, nesse primeiro post, é Clandestina Secreta... no entanto para esse blog, revelarei minha identidade!


Sou Natália de Lima Santos. Pode me chamar de Nata! 
O prazer é todo meu!
Não sou boa com definições, sou soma e subtrações, sou o concreto e o abstrato... sou como um pardal: simples, comum, com características que não chamam muito a atenção, mas com uma capacidade de adaptação incrível.
Minha formação? Sou Relações Públicas. Trabalho como freelancer. Aprendi nas ruas muito do que aplico ao trabalho e à vida.
Os textos vieram, em sua grande maioria, da minha necessidade de conversar sobre certos assuntos e, como boa louca que sou, ao não encontrar pessoas dispostas a falar, ou mesmo que nunca pararam para pensar sobre, comecei a falar sozinha! (hahahahaha). Outros partiram de diálogos reais, com certas adaptações.
Ah, eu sei que está tarde... mas gostaria de te conhecer também.
Tudo bem, marcamos um café ou um chá! Eu prefiro chá...
Não deixe de nos visitar quando puder! Vamos conversar sobre tudo!
Um beijo!